“Não me procure antes de dois dias”.
Quem determinou que o prazo de esquecimento de uma briga é de 48 horas?!Nem Deus sabia direito que o mundo se faria em 7 dias… Foi fazendo.
Sua intensidade soava como dívida de Banco. Banco a gente senta para se acalmar. Instituição Financeira, pronto!
Ouviu da intensidade dos seus tons. E quem disse que queria deixar de gostar de rosa com roxo!
Sua alegria que soava alergia quando ninguém se entendia.
Coisa de alguém que não tem olhos de vê-la como ela é. Filme que se passa imaginando o que poderia ter sido. Como quem brinca de diretor sem saber que o outro artista pode merecer o aplauso.
Vontade de não ter ninguém pedindo férias ao seu lado. Que a vida alheia fica a preço de banana se pra cada atrito entra-se para o arquivo das desimportâncias.
Onde sobram egos, falta eco.
Talvez o real gosto da felicidade namore bem com a textura da boa comunicação. Falar o que se pensa sem pensar no que o outro diz é alugar um dois quartos achando que é conjugado.
Falar com verdade, sempre pintou quadro mais bonito que impor limites.
Comunicação é muito mais jeitosa quando as regras trocam seus nervos de aço por vestido soltinho no corpo.
Mais terra molhada de não argumentos, de não competições. Olharia mais para quem a julgasse menos.
Recebeu um telefonema… Não era o de sempre. E dai! Tinha seu quilate.
Você é foda… Adorei… algo me diz que vc tem verve de compositora e roteirista de cinema… quero ver isso!
beijos!
Olá, Gisela!
Andei por aqui lendo seus versos e reversos… Gostei. Tem lá o seu jeito, a sua garra, a sua teimosia de ser mulher e poeta… As duas coisas devem ser difíceis no mundo de hoje aonde os números comem as palavras e a mulheres.
Só vi você uma vez na livraria. Percebi, ou imaginei, ou desejei que vc fosse o que você parecia ser: uma cronista. No meio daqueles tantos livros você me parecia mais um… aberto; escrito num idioma que eu não identificava, mas achava bonito. Parecia-me que você tinha muito para dizer; não deu tempo de perceber para quem… Agora percebo – para o mundo. Que Deus a abençoe, agora e sempre. Continue escrevendo cada vez mais… não pare… não pare… não pare!
Carlos.
Em 14/03/2010.